sexta-feira, 10 de maio de 2013

Horrível, garoto tem verme com mais de 1 metro na perna



Você já ouviu falar no verme da Guiné ou em uma doença chamada de Dracunculose?
Não, não se assuste, ela não tem nenhuma ligação com o conde Drácula e se você nunca ouviu falar dela é porque esta enfermidade não foi detectada aqui no Brasil.

Ela está presente no continente africano. Esta doença é causada pelo nematódeo do gênero Dracunculus, que parasita um crustáceo do gênero Daphnia, mais conhecido como pulga d’água. Aqui no Brasil este pequeno crustáceo é largamente utilizado em bioensaios para detectar a qualidade da água captada pelas companhias de abastecimento. Eles são muito comuns nos corpos de água doce (rios, lagos, poças de água).
Como em alguns lugares, as regiões africanas padecem em tempos de seca. A disponibilidade de água torna-se muito reduzida, aumentando o grau de poluição dos corpos de água. O verme da Guiné começa seu desenvolvimento na água, parasitando as daphnias que são ingeridas pelos seres humanos quando tomam a água para matarem a sede. No corpo, as larvas destes vermes são liberadas no intestino e então as formas adultas se desenvolvem.

O verme adulto chega a medir um metro e vinte centímetros (1,20cm). Ela se aloja abaixo da pele, causando abscessos. Por causar ardência, as pessoas procuram água para aliviarem suas dores. Nesta hora, colocam o pé em contato com a água e com isto milhares de embriões de verme da Guiné são liberados. Então o verme adulto fica exposto e sai.
É neste momento que começa o trabalho de remoção do verme, p
or ser muito grande o nematódeo tem que ser puxado para fora aos poucos. Puxa-se um pouco, enrola num palito e espera o dia seguinte para reiniciar o processo. Isto pode levar até quatro semanas! Não existe remédio. O que pode ser feito é filtrar a água antes de beber. Nestes casos a malha da rede não pode permitir a passagem das Daphnias que portam embriões do verme da Guiné.O Dracunculus medinensis já assolou a África. Cerca de 3,5 milhões de pessoas já tiveram a companhia deste nematóide. Hoje, o número de pessoas com este verme é bem menor. Países como a Etiópia, Mali, Gana, Níger, Nigéria e Sudão estão a caminho para a erradicação da dracunculose.

Estima-se que cerca de 25.000 ainda estão com a doença. Um número que para índices epidemiológicos reflete na extinção do verme da Guiné.

Fonte: Cabuloso)


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