quarta-feira, 8 de maio de 2013

Pastor Marcos Pereira é preso acusado de estuprar 6 mulheres e uma menor de 14 anos na época “ Pra tirar o demônio delas, só com sexo”



Com dois mandados de prisão preventiva expedidos com base em acusações de estupros, o pastor Marcos Pereira da Silva, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso na Rodovia Presidente Dutra, em São João de Meriti, Baixada Fluminense
A investigação, que durou um ano, ainda aponta a participação de Marcos Pereira em mais quatro estupros, quatro homicídios, além de envolvimento com tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Esses últimos três crimes baseados em denúncias do coordenador do Afroreggae, José Júnior.
De acordo com informações da Dcod, o pastor realizaria 'orgias' no apartamento de Copacabana, avaliado em R$ 8 milhões. A maior parte das vítimas seria fiéis da igreja, chamadas até o local para a realização de cultos, em que Marcos Pereira, com ações violentas, obrigava as mulheres a fazerem sexo com ele e com outros homens da igreja. Também haveria sexo de mulheres com mulheres e homens com homens.
Das seis vítimas, três teriam sido atacadas quando eram menores de idade. Os crimes foram denunciados na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Uma jovem relatou que foi estuprada pelo pastor dos 14 aos 22 anos. Em um dos seis casos de estupro, a vítima seria a sua própria ex-mulher, Ana Madureira da Silva, que também revelou ter sofrido abuso sexual. Os dois ficaram casados até 1998.

Um dos homicídios que o pastor está sendo acusado seria de uma jovem que descobriu as 'orgias' e teria tentado fazer denúncias. De acordo com o delegado da Dcod, Márcio Mendonça, um sobrinho de Marcos Pereira também está envolvido no assassinato.
O pastor não possui formação em teologia e, por isso, deverá ser encaminhado, para uma prisão comum no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste.
Entre os fiéis, o ex-cantor de pagode, Waguinho, que é missionário da Assembleia de Deus dos Últimos Dias há nove anos.
Ao sair da delegacia, Waguinho fez críticas à ação da polícia e às denúncias de José Júnior.

Fonte:Oglobo

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