quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Jornalista diz que médicas cubanas "têm cara de empregada doméstica"


Uma declaração de uma jornalista do Rio Grande do Norte sobre a aparência das médicas cubanas que chegaram ao Brasil para atuar no programa Mais Médicos gerou polêmicas nas redes sociais nesta terça-feira (27). Micheline Borges afirmou que as cubanas tinham cara de empregada doméstica e duvidou que elas realmente fossem profissionais de saúde. "Me perdoem se for preconceito, mas essas médicas cubanas têm uma cara de empregada doméstica. Será que são médicas mesmo?", questionou em um post no Facebook.

"Afe que terrível. Médico, geralmente, tem postura, tem cara de médico, se impõe a partir da aparência...Coitada da nossa população. Será que eles entendem de dengue? Febre amarela? Deus proteja O nosso povo!", continuou a mensagem.


Mesmo depois de ser criticada, a jornalista respondeu a algumas mensagens em sua página. "Gente, eu penso assim. Me perdoe se vocês não pensam igual a mim. Paciência.... kkkkk aparência conta sim! Se eu chegar numa consulta e encontrar um médico com cara de acabado ou num escritório de advocacia o advogado mal vestido vou embora. O mesmo acontece com um restaurante. Você primeiro come com os olhos para depois comer com a boca. A aparência do prato é tudo", justifica em um comentário.

Depois da repercussão negativa da declaração, Borges excluiu o perfil no Facebook e a conta no Twitter.
Fonte: uol

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Menina de 18 anos é agredida covardemente por policiais


'Foi constrangedor’, diz menina de 18 anos agredida por policial em Curitiba.
Uma menina de 18 anos foi agredida por policiais militares em Curitiba. Parte da agressão foi filmada por outra mulher que participava da escolta realizada pela PM até um estádio de futebol, e as imagens mostram um policial batendo a cabeça da vítima contra um portão de ferro.

“Foi bem constrangedor”, resumiu a estudante de administração Ana Paula Lima. Ela conta que a atitude violenta dos policiais começou ainda na Praça Santos Andrade, após um evento organizado chamado de “Caminhada pela paz”, e horas antes da partida de futebol. “Nós juntamos torcedores e resolvemos fazer uma caminhada pacífica em homenagem a colegas que faleceram recentemente”.

Também presente no local, a fotógrafa Ana Paula Ribeiro confirmou a versão da vítima. “Chegou uma viatura da polícia mandando o pessoal calar a boca, que lugar de cantar é no estádio. A galera obedeceu, ficou quieta reunida ali na praça. Sem tumulto algum, nenhuma algazarra, tinha até crianças de colo”, relatou. Ambas relatam que na sequência os policiais mandaram os participantes se encaminharem ao Couto Pereira.

Segundo Lima, os policiais partiram para cima dela e outra amiga começou a filmar. “Eles me pediram para apagar imagens, eu disse que não ia, porque não tinha nada de errado em filmar. Então eles tentaram tirar da minha mão e vieram em dois para cima de mim. Um deles pegou meu braço e pôs para trás, de forma que eu fiquei com uma mão livre apenas. Então decidi colocar o celular dentro da minha calça”, denunciou Lima.

O vídeo ainda mostra outro policial retirando do local a torcedora que filmou a agressão, e não há registros de imagens do que acontece na sequência. “Eles continuaram me batendo, mais umas cinco ou seis vezes. Ameaçavam me levar presa, eu perguntava um motivo para me levarem, e diziam que eu estava desobedecendo ordem policial. Mas com esse tipo de ordem eu não concordo”, questionou a vítima. Ela conta que o celular continuou gravando o áudio das agressões de dentro da roupa, mas que ela não pretende divulgar o material por conta do constrangimento.


Veja o vídeo :


Fonte: portaltimonfm

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O suicídio da jovem estagiária e o silêncio que incomoda


Texto relata o silêncio em torno da morte da estudante da PUC-SP, que tinha 21 anos, Viviane Alves Guimarães (foto ao lado), que se jogou do prédio onde morava no bairro Morumbi, na capital paulista, em 3 de dezembro de 2012 . Um suposto estupro pode ter motivado o suicídio da jovem. Viviane era estagiária de um dos maiores escritórios de advocacia de São Paulo (Machado Meyer Advogados). Segundo familiares, ela era uma jovem feliz e realizada.


Abra as pernas, feche a boca e tente não morrer: como ser uma jovem mulher em São Paulo.


Você possui o escritório de advocacia mais influente do país. Seus jovens sócios, mulheres e homens com menos de 40 anos que se acham os donos de São Paulo e ostentam salários mensais acima de 100 mil reais, decidem brincar com a vida e autoestima de uma menina de 21 anos começando a carreira como estagiária na empresa.

O combinado é sacanear a menina, certos da impunidade. Domínio dos meandros legais que fazem os algozes terem a certeza da impunidade. O ônus da prova ficará todo com a vítima.

Você é informado sobre o crime (apesar de seus jovens sócios e demais advogados influentes não olharem essa questão através do mesmo prisma moral dos pobres mortais) e aciona o departamento de gerenciamento de crise para preparar uma ação de acobertamento, caso alguma denúncia seja feita. O primeiro passo é escrutinar a vida sexual da vítima e catalogar qualquer “desvio de conduta”. Prepare um rol de testemunhas pagas a peso de ouro. Também prepare a compra do silêncio da vítima, ameaçando-a de ter a carreira encerrada em qualquer instituição de peso caso leve adiante a vontade de fazer justiça.

Enquanto isso os jovens sócios se regozijam do crime perfeito, da arte de terem sacaneado a novata. Provavelmente algumas das sócias, ex-estagiárias também estão rindo. Não é uma questão de gênero. É uma questão de poder.

Ao mesmo tempo que comemoram a impunidade, os jovens sócios ainda estão eufóricos por serem os responsáveis pelo escritório ter recebido o prêmio de Ëscritório do Ano no Brasil, pela consagrada publicação International Financial Law Review. Além de serem jovens e donos do mundo, agora o bônus será polpudo.

Mas a vítima não suporta a pressão. Decide pelo suicídio, em um dos bairros mais nobres da capital.

Merda no ventilador. Departamento de gestão de crise pesa a mão. Quem der prosseguimento na apuração pode perder alguns de seus maiores anunciantes. MSM fica calada. Alguns delegados também.

A vítima morreu três vezes: no ato da agressão, na impossibilidade de obter justiça e na destruição de sua imagem pública.

O escritório fará de tudo para manter a blindagem em seus jovens sócios criminosos e assassinos. Afinal, eles são a fonte de prosperidade do negócio, com sua agressividade e falta de ética. Estão ali para vencer. Para atropelarem os fracos que não aguentam os ritos de passagem para o mundo do poder sem limites, no qual uma jovem mulher não passa de mero brinquedo descartável.

Afinal, a temporada de contratação de novos estagiários já está aberta. E elas vão continuar correndo atrás do sonho.

Não é um livro de Scott Turow. Não teremos um herói para desvendar esse crime e fazer justiça. Vai tudo ser varrido para debaixo do tapete.

Felipe B
Fonte: Pragmatismo Político

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Morador de rua encontra estudante Felipe Dourado que estava desaparecido


Felipe Dourado estava embaixo de uma árvore perto da Rodoferroviária.

Desaparecido desde 9 de agosto, após deixar o Centro Universitário de Brasília (Uniceub), onde estuda educação física, Felipe Dourado Paiva, 22 anos, foi encontrado na tarde esta quinta-feira (22/8), nas proximidades da Rodoferroviária de Brasília.

A primeira pessoa a reconhecer Felipe nesta quinta-feira, por volta 10h30, foi uma moradora da Quadra 8 do Cruzeiro Velho. Ela chegou a chamar o rapaz pelo nome, que se virou e apressou o passo. A mulher correu para casa e pediu ajuda a um vizinho, que, de moto, começou a procurar o jovem pelo bairro, sem sucesso. A mulher disse que o jovem vestia calça escura, camiseta azul marinho e mochila preta



No entanto, quem acabou desvendado o paradeiro de Felipe foi um morador de rua, que trabalha como carregador nas proximidades da Rodoferroviária. Ele contou à reportagem do Correio que já havia visto o jovem dormindo em um papelão, sob uma jaqueira e uma mangueira, ali perto.

Hoje, por volta das 11h, viu o estranho novamente e o achou parecido com o rapaz dos cartazes de desaparecido espalhados pelo DF. O chamou por Felipe, mas, arredio, o rapaz falou que tinha outro nome.

Desconfiado, o morador de rua foi até a feira ao lado da Rodoferroviária, onde encontrou um dos cartazes espalhados pela família de Felipe. Ao ver a foto dele, não teve dúvida de que era a mesma pessoa embaixo das árvores.

O morador de rua procurou os PMs do posto da feira e os alertou, pedindo para avisar logo a família de Felipe. Não satisfeito, o morador de rua pediu ajuda a funcionários de auto-escolas que também trabalham perto da Rodoferroviária. Eles se juntaram e fizeram uma espécie de cerco ao rapaz, até um parente dele chegar.

A irmã de Felipe foi a primeira a chegar ao local. Já chorando o abraçou. Em seguida, apareceram outros parentes e policiais militares. Felipe foi levado ao Hospital Regional do Guará e está sob os cuidados da equipe de saúde da unidade. Segundo a coordenadora geral do hospital, ele deu entrada por volta das 15h30. A família pediu que não fosse divulgado detalhes sobre o estado de saúde dele. Felipe estava com fome, com sinais de cansaço e nervosismo, mas aparentemente sem qualquer ferimento.

Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 20 de agosto de 2013

'Nunca vi uma coisa igual', desabafa Deborah Colker, sobre constragimento sofrido pelo neto


Segundo ela, o neto de três anos, portador de doença genética, foi discriminado.

Deborah Colker e a família passaram por constrangimento após o embarque em voo da Gol na tarde desta segunda-feira. A tripulação da aeronave exigiu um atestado com especificações da doença de seu neto, de três anos, que possui epidermólise bolhosa, uma doença genética não contagiosa. O avião decolou com uma hora e meia de atraso, somente após a chegada de um agente da Polícia Federal (PF) e de um médico da Infraero.



Segundo ela, a tripulação queria que sua família saísse do avião. Tentaram convencê-la a sair junto com o seu neto e sua filha, Clara, mãe da criança.

A Gol divulgou uma nota sobre o caso:

'A GOL preza pelo respeito aos clientes e as normas de segurança. Em relação ao voo G3 1556 (Salvador/BA - Rio de Janeiro / RJ), esclarece que está analisando o ocorrido e tomará as medidas cabíveis.

Atenciosamente,

GOL Linhas Aéreas Inteligentes'

Saiba sobre a doença:
A Epidermólise Bolhosa (EB) é uma doença grave e rara, não contagiosa, que se caracteriza por uma sensibilidade muito acentuada na pele e mucosas com formação de bolhas nas células epidérmicas, especialmente nas áreas de maior atrito, como resposta a qualquer acidente doméstico ou casual, ou mesmo mudanças climáticas.

Até o momento a EB não tem cura.

Fonte: CBN e appeb

Pastor afirma que Bial já teria transado com bodes e pombos


Rosinei Peixoto, um pastor do interior de Sergipe enviou uma nota a todos os fiéis frequentadores de sua igreja em que os proibe de assistir o reality show Big Brother Brasil, alegando se tratar de uma obra satânica.
De acordo com o religioso, “além de mostrar mulheres nuas, músicas que exaltam a falta de respeito entre os seres humanos, apologia a bebida alcóolica e homossexualismo, o programa da Rede Globo de Televisão esconde a marca da besta em seu nome“, afirma Rosinei.
“Se você pegar o nome BBB e colocar em letras minúsculas, a forma das letras se assemelham ao número 666, que é mais uma prova de que esse programa é de origem demoníaca“, completa o pastor.


Na nota, Rosinei também afirma que o apresentador Pedro Bial é um servo de Lúcifer na Terra. Moradores próximos ao pastor garantem que ele tem guardado algumas fotografias que provam uma relação íntima que Bial teve com um bode durante um sacrifício de magia negra. Rosinei teria mostrado as fotos apenas para suas 3 esposas.

“O rapaz que lidera esse programa já transou com caprinos e penetrou seu órgão genital em pombos decapitados. Tenho fotos provando isso tudo, mas acho que não devo divulgar pois as imagens são muito chocantes”, conta Rosinei. “Eu também frequentava as rodas de bruxaria que ele fazia parte, mas graças ao Senhor Jesus Cristo, saí dessa vida e estou aqui pra alertar toda a população sobre os malefícios deste show de horrores que é o Big Brother Brasil”, finaliza o pastor, enquanto limpa os olhos cheios de lágrimas e bate na madeira 3 vezes.

Fonte: Tribuna Cristã de Sergipe

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Marco Feliciano - Acessou link de site gay e depois reclamou


Atual da comunidade LGBT, o presidente da Comissão de Direitos Humanos Marcos Feliciano já acessou o conteúdo gay do site Uol. E tratou de chamar a polícia!
Isso porque ele acessou o link do canal gay do portal e ficou chocado ao ver “homens pelados” na página, o que considerou como “um atentado ao pudor”. Feliciano contou que fez um boletim de ocorrência e pediu retratação do Uol! O vídeo do pastor relatando o caso, durante sessão da Câmara dos Deputados, está disponível no YouTube.

O que será que motivou o pastor a clicar e acessar o conteúdo gay em primeiro lugar?

Veja o depoimento de Marcos Feliciano…



Fonte: Pheeno

Mulher é presa por espancar filho tetraplégico


Tilma das Graças, 53 anos, foi presa na região metropolitana de Belo Horizonte acusada de espancar o único filho. Brian Teles, 27 anos, é tetraplégico há um ano e meio e foi ele quem providenciou as imagens das agressões. Como o jovem não consegue acionar o equipamento, pediu à mãe que ligasse a câmera para gravar uma música.


Sem saber que estava sendo filmada, Tilma dá tapas no rosto do filho e tenta esganá-lo. Brian usa máscara para ajudá-lo a respirar melhor. Em um celular adaptado, ele ligou para o 190 e pediu ajuda. Em depoimento à polícia, a mãe confirma as agressões.

Fonte: iG

Alunos evangélicos recusam trabalho de cultura africana

Para país evangélicos, o estudo da cultura afro-brasileira ia
expor seus filhos a outros deuses, o que a Bíblia proíbe

Isabel Costa, diretora da Escola Estadual Senador João Bosco de Ramos Lima, de Manaus (AM), comentou que, em sete anos do projeto interdisciplinar, nunca houve a confusão que ocorreu agora. “Fique muito abalada.”

Catorze alunos evangélicos do 2º e 3º ano do ensino médio se recusaram a apresentar na feira cultural um trabalho sobre cultura africana porque acharam que seria uma ofensa a sua religião e aos seus princípios morais. Eles propuseram uma dissertação sobre “As missões evangélicas na África”, e a escola rejeitou.

“O que eles [evangélicos] queriam apresentar fugia totalmente do tema”, disse Raimundo Cleocir, coordenador adjunto da escola.

No entendimento da evangélica Wanderléa Noronha, o trabalho proposto pela escola exporia a sua filha a religiões de matriz africanas, com o que ela, a mãe, não concorda. “A discriminação aconteceu conosco”, disse. “Por que não pode haver espaço para a religião evangélica na feira?” Ela disse que a sua filha sofreu bullying por não aceitar a fazer o trabalho.

O aluno Ivo Rodrigo disse que o tema "Conhecendo os paradigmas das representações dos negros e índios na literatura brasileira, sensibilizamos para o respeito à diversidade" contraria a sua religião. "A Bíblia Sagrada nos ensina que não devemos adorar outros deuses, e quando realizamos um trabalho desses estamos compactuando com a ideia de que outros deuses existem e isso fere as nossas crenças no Deus único."

O aluno Jefferson Carlos reclamou que foi obrigado a ler um livro de Jorge Amado, “chamado Jubiabá”, “onde um garoto tem amizade com um pai de santo”. “Achei muito estranha isso, porque teríamos de relatar essa história no trabalho”, afirmou. “Queríamos apresentar de outro modo, sem falar sobre isso".

Os evangélicos também criticaram a indicação para leitura de outros livros clássicos da literatura brasileira, como “Macunaíma”, “Iracema”, 'Ubirajara', 'O mulato', 'Tenda dos Milagres', e 'O Guarany', por abordarem homossexualidade, umbanda e candomblé.

Por detrás da reação dos evangélicos está o pastor Marcos Freitas, do Ministério Cooperadores de Cristo. Ele criticou os livros que a escola listou para que os alunos lessem. "Tinha homossexualismo no meio, eles [direção da escola] querem que os alunos engulam isso?"

A discordância assumiu maior proporção, chamando a atenção da imprensa e de entidades de direitos humanos, quando os alunos montaram uma tenda fora da escola para apresentar o seu trabalho sobre as missões evangélicas na África.


Evangélicos montaram tenda para apresentar trabalho sobre missões

Esses alunos tiveram nota baixa porque, disse Cleocir, “o trabalho não pôde ser avaliado, pois não tinha nada a ver com a feira”. Os pais ficaram mais revoltados.

A escola promoveu uma reunião entre professores e pais para explicar as notas baixas. A convite, houve a participação de representantes dos Direitos Humanos, Movimento Religioso de Matriz Africanas, Comissão de Diversidade Sexual da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e Marcha Mundial das Mulheres.

Raimunda Nonata Corrêa, da Carma (Coordenação Amazonense das Religiões de Matriz Africana), disse que os evangélicos estavam equivocados porque a feira tem sido promovida para expor os ingredientes culturais da sociedade brasileira, entre os quais os de origem africana.

Ela ressaltou que, além disso, “a escola não é espaço de disputa religiosa”, porque o seu objetivo é “qualificar o aluno como cidadão de um país que é plural”.
Luiz Fernando Costa, professor na escola e presidente do Movimento Negro no Amazonas, lembrou que as escolas têm de ensinar sobre a cultura afro-brasileira e indígenas não só por causa de sua importância, mas também porque há uma lei federal que obriga a isso. "Todo esse tema está no currículo da escola, a discussão é sobre ensino das culturas e não sobre a religião."

A reunião na escola foi mediada por Rosaly Pinheiro, representante do Conselho dos Direitos Humanos. Ela reconheceu que o assunto é “delicado” porque as pessoas precisam entender que “vivemos numa democracia e que todos têm liberdade de expressão”.

A reunião terminou sem consenso. Na próxima semana, a Secretaria de Educação decidirá como vão ficar as notas dos evangélicos. A diretora Isabel Costa admitiu que o trabalho “Missões Evangélicas na África” poderá ter “uma avaliação diferenciada”.

Fonte: paulopes

domingo, 18 de agosto de 2013

Guarda Municipal chuta o rosto de criança pobre em BH


Em Belo Horizonte, um cinegrafista amador flagrou um guarda municipal chutando o rosto de uma criança que se banhava em uma fonte da cidade.

O vídeo gerou revolta e comoção nas redes sociais, utilizadas pelos internautas como forma de denúncia.

Assista abaixo:


Fonte: Política na Rede

sábado, 17 de agosto de 2013

Loa loa: o verme que vive no olho


Loa1
A Loa loa é uma espécie de nematódeo do gêneroLoa causador de um tipo de filaríase, nestes casos é denominada “loaíase”. Estes vermes estabelecem-se em pares macho e fêmea nos vasos linfáticos, podendo causar um aumento de volume devido a drenagem linfática deficiente nas pessoas contaminadas.
A viagem deste verme é assustadora:os adultos se reproduzem sexualmente gerando inúmeras larvas microscópicas que atingem os tecidos subcutâneos e migram pelo corpo podendo ser sugadas pelas moscas transmissoras do sangue. As moscas responsáveis por essa transmissão são da família Tabanidae, especialmente do gênero Crysops, encontrada, sobretudo na África tropical.
A viagem das larvas pelo corpo pode resultar em muitos sintomas, um deles é quando migram para a conjuntiva (parte branca do olho) onde ficam bem visíveis. Por isso, Loa loa é conhecido como verme do olho. Ali se aloja e se a pessoa tiver uma sorte pior ainda, o verme pode migrar para o cérebro e causar sérios danos neurológicos. Assim, na pior das hipóteses é melhor ficar no olho mesmo!
A remoção do nematódeo é cirúrgica juntamente com o uso de uma medicamento chamado dietilcarbamazina.
Loa2
Loa3
Fonte: diariodebiologia

Bispo diz que a pedofilia acontece porque 'a criança provoca'

Bispo Bernado Álvarez

“Se ficares distraído, provocam-te”. Refere-se assim a meninos de 13 anos. O bispo Bernardo Álvarez encerra nesta justificativa a origem de um crime: os abusos sexuais contra menores.

Em uma entrevista concedida ao diário La Opinión de Tenerife, o bispo desenvolve a ideia até contestar à jornalista que, previamente, lhe tinha assinalado que “a diferença entre uma relação homossexual e um abuso está clara”. Por se persistirem as dúvidas, a entrevistadora recorda ao bispo que “um abuso é uma relação não consentida”. A resposta do prelado não deixa lugar para as dúvidas:

“Pode ter menores que sim o consintam e, de fato, há. Há adolescentes de 13 anos que são menores e estão perfeitamente de acordo e, além disso, desejando-o. Inclusive, se ficares distraído, provocam-te”. Na mesma conversa, o prelado apresenta, sem nuances, todos os preconceitos da Igreja católica contra os homossexuais. “É algo que prejudica as pessoas e a sociedade”, critica o bispo.

“Não é politicamente correto dizer que é uma doença, uma carência, uma deformação da natureza própria do ser humano”, descarrega Bernardo Álvarez, após se proteger em uma frase feita: “As pessoas são sempre dignas do maior respeito”.

Ainda assim, o titular da diocese de Tenerife chega a assegurar que, em ocasiões, a homossexualidade se pratica “como vício”. “Eu não digo que se reprima, mas entre não o reprimir e o promover há uma margem”, acrescenta. O porta-voz do prelado assinalou ontem ao jornal espanhol Público que “em nenhum caso pretendeu justificar nem compreender um fenômeno rejeitável”.

Original em Espanhol : Público

Fonte: Brasilnewsbr

A decadência da música brasileira atual


Há poucos dias relacionei algumas reportagens retratando de uma realidade triste, porém séria relacionada à decadência da música brasileira atual.
Primeiramente li uma matéria que falava de determinada dupla sertaneja brasileira que iria receber R$ 4,3 MILHÕES do Ministério da Cultura para ‘produção e divulgação’ da dupla. Apesar de o valor desta chamada ‘produção e divulgação’ ser altamente duvidoso, este não é o ponto.

Dias depois vi outra reportagem que me deixou, desta vez, não indignado, porém triste!
Quando vi me choquei: “Orquestra Filarmônica do Rio pode acabar por falta de patrocínio”. Então me perguntei: se o Ministério da Cultura tem R$ 4,3 milhões para uma dupla sertaneja, por que uma orquestra de tamanha importância cultural não só para o Rio de Janeiro, porém para o Brasil como um todo, está com risco de ser fechada por falta de recursos?
“Os músicos estão sem tocar a dois anos por falta de patrocínio”, dizia a notícia. Agora lhe pergunto qual é a verdadeira importância da música?

Tive a oportunidade de estudar um pouco de História da Música e este pouco me ajudou a aumentar a percepção que já tinha relacionado aos poderes da Música. Lembro-me e orgulho-me também em dizer que a música, para nossos ancestrais da Antiguidade, era muito mais do que é a música hoje (ou melhor, o ‘ruído’ que a mídia, de forma geral, insiste em chamar de música).

A música representava um ritual, muitas vezes místico, que independentemente da crença de cada um, levava à comunhão, a união, a confraternização, a chance de entrar em si mesmo e conhecer-se, e acredito que quando nos conhecemos também conhecemos o próximo, pois como já disse Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses”.

Lembro-me também, não há muito tempo atrás, a música servindo de voz a um povo reprimido pela ditadura militar, onde os artistas se manifestavam seja através das artes visuais, teatro ou música falando o que precisava ser falado, o que precisava ser dito diante da realidade que reprimia o povo com muita naturalidade.

Atualmente vejo um gênero musical que ainda sofre muito preconceito, que é o rap, que retrata a realidade de um povo sem voz, um povo sem vez, que diante de uma necessidade de se expressar acha sua vez e sua voz através da arte, assim como foi o samba há algumas décadas atrás.
Pergunto-lhe agora, caro leitor, do que se trata a música atual brasileira?

A música que os veículos de comunicação propagam como ‘música boa’? Eu, como estudante de Música, fico triste em ver que a música hoje serve para, desculpe-me a sinceridade, ‘imbecilizar’ as pessoas, desrespeitando o próprio povo com letras de mau gosto, servindo apenas para aumentar o próprio ego, falando de seu carro importado, ou como o cantor se acha o legal por sair na balada e ‘pegar’ várias mulheres, falando de mulheres como se fosse mercadoria.

Sem mencionar a indústria de cultura (que só pelo nome já é algo assustador), criando padrões de letras que sempre falam da mesma coisa.

Acredito que a música possa fazer muito mais do que isso!
Este ano apenas, pelo fato de não ter quando criança a educação musical necessária, tive a oportunidade de sentir a energia de uma boa música barroca, com seus contrastes que fazem o corpo todo se mexer.

Tive a oportunidade também de sentir o canto gregoriano do período medieval falando dentro de mim, por mais que não entenda uma palavra de latim!
Acredito, sim, que a música tem o poder de unir as pessoas, seja de etnias, ideologias, crenças ou culturas diferentes, assim como tem o poder também de expressão, de dizer que este mundo em que vivemos não está tão certo assim como passa na TV... de mostrar uma realidade que muitas vezes não passa na novela, de lembrar o ser humano que existe muito mais do que apenas bens matérias nesse mundo e, sobretudo, de mostrar que o amor pode prevalecer sobre esse mundo cinza e sem vida em que a maioria vive!


Fonte: Blumenews

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A hipocrisia do Criança Esperança

 

O programa arrecada menos de 0,5% do que a Receita Federal está cobrando da Globo

Imposto é um dos temas mais quentes do mundo moderno, e o Diário tem coberto o assunto intensamente.
Nos Estados Unidos, por exemplo. Barack Obama usou isso como uma arma para atacar seu adversário republicano Mitt Romney. Romney é um homem rico, mas tem pagado bem menos imposto, proporcionalmente, do que um assalariado comum.
Obama o desafiou a publicar o quanto ele pagou nos últimos cinco anos. Se ele fizesse isso, Obama jurou que não tocava mais no assunto. Romney não fez, e se estrepou nas eleições.
No mundo, agora. Um levantamento de um instituto independente chamado TJN mostrou, em 2012, que mais de 30 trilhões de dólares estão escondidos em paraísos fiscais, longe de tributação. Se aquela cifra descomunal fosse declarada, ela geraria impostos de mais de 3 trilhões, considerada uma taxa (modesta) de 10%.
Lembremos. Imposto é chato e ninguém gosta, nem você e nem eu. Mas é com ele que governos constroem escolas, estradas, hospitais etc. Logo, eles são do mais absoluto interesse público.
Agora, o Brasil.
Uma notícia espetacular, a despeito do número esquálido de linhas, foi publicada há algum tempo na seção Radar, de Lauro Jardim, da Veja: a Globo, o Paraíso dos “PJs” está sendo cobrada em 2,1 bilhões de reais pela Receita Federal por impostos que alegadamente deveria recolher e não recolheu.
Segundo o Radar, outras 69 empresas foram objeto do mesmo questionamento fiscal. Todas acabaram se livrando dos problemas na justiça, exceto a Globo. Chega a ser engraçado imaginar a Globo no papel de vítima solitária, mas enfim.
Em nome do interesse público, a Receita Federal tem que esclarecer este caso. É mais do que hora de dar um choque de transparência na Receita – algo que infelizmente o governo Lula não fez, e nem o de Dilma, pelo menos até aqui.
Se o mundo fosse perfeito, a mídia brasileira cobriria a falta de transparência fiscal para o público. Mas não é. Durante anos, a mídia se ocupou em falar do mercado paralelo.
Pessoalmente, editei dezenas de reportagens sobre empresas sonegadoras. A sonegação mina um dos pilares sagrados do capitalismo: a igualdade entre os competidores do mercado. Há uma vantagem competitiva indefensável para empresas que não pagam impostos. Elas podem investir mais, cobrar menos pelos seus produtos etc.
Nos últimos anos, o assunto foi saindo da pauta. Ao mesmo tempo, as grandes corporações foram se aperfeiçoando no chamado “planejamento fiscal”. No Brasil e no mundo. O NY Times, há pouco tempo, numa reportagem, afirmou que o departamento contábil da Apple é tão engenhoso quanto a área de criação de produtos. A Apple tem uma sede de fachada em Nevada, onde o imposto corporativo é zero. Com isso, ela deixa de recolher uma quantia calculada entre 3 e 5 bilhões de dólares por ano.
Grandes empresas de mídia, no Brasil e fora, foram encontrando jeitos discutíveis de recolher menos. Na Inglaterra, soube-se que a BBC registrou alguns de seus jornalistas mais caros, como Jeremy Paxton, como o equivalente ao que no Brasil se chama de “PJ”. No Brasil, muitos jornalistas que escrevem catilinárias incessantes contra a corrupção são “PJs” e, aparentemente, não vêem nenhum problema moral nisso. Não espere encontrar nenhuma reportagem sobre os “PJs”.
Os brados contra a sonegação deixaram de ser feitos pela mídia brasileira quando as empresas aperfeiçoaram o ‘planejamento fiscal’ — uma espécie de sonegação legalizada, mas moralmente imoral.
O dinheiro cobrado da Globo – a empresa ainda pode e vai recorrer, afirma o Radar – é grande demais para que o assunto fique longe do público. A Globo costuma arrecadar 10 milhões de reais com seu programa “Criança Esperança”. Isso é cerca de 0,5% do que lhe está sendo cobrado. Que o caso saia das sombras para a luz, em nome do interesse público – quer a cobrança seja devida ou indevida.
A Inglaterra não apenas está publicando casos de empresas que pagam muito menos do que deveriam, como Google e Starbucks, como, agora, nomeou os escritórios de advocacia mais procurados por corporações interessadas na evasão legal.
De resto, a melhor filantropia que corporações e milionários podem fazer é pagar o imposto devido. O resto, para usar a grande frase shakesperiana, é silêncio.

Fonte: diariodocentrodomundo

Refrigerante é tão ruim para os dentes quanto crack e cocaína


Um estudo da Temple University, na Filadélfia (Estados Unidos), afirma que refrigerante (com ou sem açúcar) ingerido em excesso é tão prejudicial para os dentes quanto o consumo de metanfetamina, cocaína e crack. “Todos são extremamente ácidos e, por isso, causam problemas similares. A acidez do refrigerante advém do ácido cítrico e do ácido fosfórico. Se o consumidor não tiver uma higiene bucal correta e regular, a constante exposição a essa acidez poderá causar erosão dental”.


O professor Mohamed Bassiouny, um dos responsáveis pela pesquisa, alerta que, mesmo para quem não quer engordar e escolha as versões diet´s de refrigerante, o risco também é alto risco, caso os cuidados com a higiene não sejam regulares. Os pesquisadores informaram que pacientes que consumiam a bebida, muitas vezes, como se fosse água, tiveram os dentes danificados, descoloridos e desgastados, como os dentes de usuários de metanfetamina e crack. “No caso dessas drogas ilegais, elas reduzem a quantidade de saliva na boca, aumentando o efeito da acidez. Além disso, os usuários não costumam dar a devida importância à escovação e ao uso do fio dental”, diz Bassiouny.

Fonte: bahianoticias

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Legista diz que menino Marcelo foi assassinado


O médico legista e professor da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) George Sanguinetti, que ficou conhecido por refazer o laudo das mortes do casal Paulo Cesar Farias e Suzana Marcolino e apontar que eles foram assassinados em 1996, afirmou que o filho do casal de policiais militares paulistas Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, também foi assassinado junto com os pais.

Ao analisar as fotos da sala em que Marcelo e os pais foram encontrados mortos, Sanguinetti foi categórico ao afirmar que a posição do corpo do adolescente não é compatível com a de um suicídio, e sim, com a de um assassinato.

“Há muita clareza nas posições dos corpos, que mostram que os três foram assassinados. Ao fazer os cálculos de corpos com estatura semelhantes à da mãe e do filho, podemos observar que todos foram mortos por outra pessoa”, disse Sanguinetti, explicando em um cenário montado com um colchão no chão e um boneco na posição semelhante à qual Marcelo foi encontrado morto.

“A posição em que o corpo do menino caiu, com a mão direita em cima do lado esquerdo da cabeça e o braço esquerdo dobrado para trás, com a palma mão esquerda aberta para cima, não é compatível com a posição de um suicida, e sim, com a de uma pessoa que foi assassinada. A arma do crime também não está no local compatível, que iria aparecer na foto em cima da cama ou próximo aos joelhos do menino”, explicou Sanguinetti.

Para ele, a equipe da perícia precisa refazer os cálculos do trajeto dos corpos ao serem atingidos pelos projéteis porque a conclusão está equivocada ao afirmar que o menino assassinou os pais e depois se matou. Ele explicou que não é impossível refazer os cálculos mesmo com o cenário desfeito e que os peritos devem se basear nas imagens para concluir “claramente” que o menino também foi vítima.

“Apesar de as pessoas próximas ao menino dizerem que ele sabia atirar, a forma como cada um deles foi morto, com apenas um tiro na cabeça, é de atirador profissional. Por mais que o menino tivesse habilidade, ele iria efetuar mais de um disparo para atingir os corpos dos pais e para se certificar de que eles teriam morrido”, argumentou o legista.

Sanguinetti disse que também seguiu os cálculos da medicina legal para afirmar que o corpo de Andreia foi colocado no local em que foi encontrado. Para ele, a policial não foi morta na posição fetal. “A parte do corpo que ficou suspensa na cama corresponde a 15% da massa [corporal da vítima], e o peso restante iria fazer o corpo ser arrastado para o chão. Jamais, ao levar um tiro, o corpo conseguiria se manter em uma posição que a parte mais leve seguraria a parte mais pesada, a não ser que já estivesse com rigidez cadavérica, como podemos observar na foto.”

O legista também questionou o argumento de que não foi detectada a presença de chumbo, antimônio, bário e pólvora nas mãos do menino, e que, ao efetuar supostamente os cinco disparos que mataram o adolescente, os pais, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 67, e a tia Bernadete Oliveira da Silva, 55, o polegar e a parte dorsal da mão esquerda, obrigatoriamente, teriam algum vestígio.

“Informaram que o menino era sinistro e nem a mão esquerda, a provável a ser usada para fazer os disparos, e nem direita apareceram com resíduos de tiros. Obrigatoriamente quando efetuam-se disparos de arma de fogo os resíduos aparecem. Se disserem que ele efetuou e deu negativo o exame residuográfico estamos indo de encontro com toda a medicina legal”, afirmou

O médico legista questionou ainda o porquê da equipe de criminalistas não realizar exame em microscópio para observar resíduos dos tiros na derme e na epiderme do garoto. “Eles fizeram exames somente com a lavagem das mãos em soro, mas deviam ter retirado pedaços da pele do menino para investigar os resíduos e iriam encontrar”, disse.

Sanguinetti disse que também analisou os relatos do cenário da casa dos PMs paulistas assassinados e afirmou que a equipe de peritos só observou se o portão e a porta estavam intactos, sem sinais de arrombamento. “Tinha uma janela com o cadeado arrombado e eles ignoraram a informação da cena. Provavelmente a pessoa que matou os cinco entrou pelo local.”


Fonte: UOL

Funk, violência e desrespeito são destaques nas escolas brasileiras


Nas escolas brasileiras ultimamente, tem sido tarefa fácil flagrar jovens que dançam funk com conteúdo erótico, ou que brigam entre si, outrora com os professores, como afirma estudo que mostra que 57% dos professores da rede estadual consideram violentas as escolas nas quais lecionam.

Talvez seja por isso que o país enfrenta dados tão vergonhosos quanto à índices educacionais, e pobre coitado dos professores, que recebem péssimos salários para exercer uma profissão tão fundamental na formação da opinião e caráter de um ser humano, e ainda nessa semana, um professor de filosofia foi demitido após reivindicar seus 4 meses de salário atrasado, ou seja, quando não ganha pouco, não ganha nada.

Que fique claro que o problema não são os alunos e nem os professores, e sim toda uma estratégia de manipulação que é feita para a educação ser sabotada. Para os políticos nada é interessante ter um povo que saiba ler e escrever, opinar e discordar, o único interesse é que esse povo saiba votar nas urnas mais tecnológicas do mundo, que ficam por ironia, aqui no Brasil, um país em que nada acontece. A saúde é um caos tremendo, a polícia é treinada para matar, a justiça leva anos para resolver casos simples, mas apesar disso tudo, aqui a urna funciona !

Como diria Nelson Mandela 
" A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo."

Fonte: Folha Social

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Legista afirma que menino acusado de matar pais policiais é inocente


O médico legista e professor da Universidade Federal de Alagoas, George Sanguinetti, colocou em xeque hoje a versão da polícia de São Paulo que atribui a Marcelo Pesseghini, de 13 anos, a autoria dos assassinatos de seus pais, da avó e de uma tia-avó. Ao analisar a posição dos corpos em uma reprodução da cena do crime, ele disse que seria impossível o menino ter cometido suicídio e que todo o cenário reflete uma chacina cometida por outra ou outras pessoas.

Sanguinetti disse que a perícia deve recalcular o trajeto feito pelos corpos depois que foram atingidos pelos projéteis. Ele garante que é possível refazer o trabalho mesmo sem os corpos no local, já que há fotos da cena. Para o legista, não há dúvidas de que Marcelo foi vítima.

Sanguinetti ficou famoso depois que provou que o ex-ministro Paulo César Fárias e sua namorada haviam sido assassinados. Ele também causou polêmica recentemente e até escreveu um livro em que defende a tese de que o casal Nardoni não foi responsável pelo assassinato da menina Isabella. Este último caso, inclusive, pode sofrer uma reviravolta, caso uma analisa feita nos EUA seja aceita para refazer o julgamento. O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados e já cumprem pena.

Fonte: Administradores

sábado, 3 de agosto de 2013

A Farsa do "LATA VELHA" do Caldeirão do Huck (Rede Globo)




O bloco do Caldeirão do Huck “Lata Velha” é uma grande farsa. A fraude foi desmascarada por João Marcelo, um (in)feliz “contemplado” (leia-se enganado) pelo programa da Rede Globo. Com o intuito de baratear custos e cumprir a promessa, o carro antigo a ser restaurado é trocado por outro, que então é reformado para se parecer com o carro do cliente. Após isso começa a segunda etapa, uma série de propostas e subornos para manter o cliente calado, até falsificação de documento e assinatura. Fico a pensar se um bloco supostamente simples como o “Lata Velha” tem tantas fraudes, apenas para conseguir lucrar em cima, quantos podres ainda estão sob as mentiras e calúnias da Globo? Um dia a casa cai… (texto original) “Estava bom demais para ser verdade. Foi o que pensou João Marcelo Vieira, 37 anos, ao participar do quadro Lata velha, no programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo. O sonho de ver seu Opala verde, ano 79, transformado em uma supermáquina durou menos de 24 horas. No dia da gravação, o vendedor não percebeu que não existia mais nada do Opala no modelo reformado. Nem no dia seguinte, quando a produção rebocou novamente o carro para a oficina, alegando que iria acertar a documentação. Meses depois, ele recebeu o carro, e só então percebeu, com o documento na mão, que o registro era uma Caravan 79. O próprio João Marcelo demorou para entender o que estava acontecendo. O documento esclarecia as dúvidas: a Caravan marrom, que antes pertencia a Rubem de Souza, em Minas Gerais, teria sido comprada por ele próprio por R$4.200! O problema é que João, dono de um quiosque na Praia do Recreio, garante que nunca esteve na cidade de Ribeirão das Neves, em Minas, tampouco adquiriu o carro e muito menos assinou o documento de compra e venda. Estava, segundo ele, configurada a fraude. E começou uma odisséia em busca do verdadeiro carro. “Me deram o documento do carro com minha assinatura falsificada e sumiram com o Opala, que era de um tio que morreu de câncer e me pediu para não vendê-lo nunca”, lembra João Marcelo. O Opala, que tinha o apelido carinhoso de Ogro, estava caindo aos pedaços, só pegava no tranco, mas quebrava galhos. O quiosqueiro nunca tinha pensado em fazer a reforma. A participação no Lata velha foi sugestão de dois clientes, os atores Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima. A pedido deles, João Marcelo escreveu uma carta, entregue, em mãos, a Luciano Huck, durante uma festa. Dias depois, a produção do programa procurou pelo comerciante, fez entrevistas e fotos do carro. “Na terceira entrevista, o Luciano apareceu no meu quiosque já para pegar o carro. Ele me propôs cantar uma ópera. Tive sete aulas de canto em Niterói. Tudo isso levou uns 26 dias. O carro supostamente foi para Belo Horizonte, eu acho, porque, até agora, a Justiça não conseguiu achar a oficina, cujo endereço foi passado pelo próprio dono, Paulinho Fonseca, baterista da banda Jota Quest”, diz João Marcelo. Para ter seu carro modificado no programa, João interpretou no ar O sole mio, de Luciano Pavarotti, e emocionou o público. “No dia seguinte ? gravação, dei uma volta com o carro, escoltado pela Globo. Logo depois, a emissora mandou rebocá-lo sob alegação de que atualizaria a documentação. No quarto dia, recebi um telefonema da Rita, da produção do Caldeirão, dizendo que uma pessoa do Sul tinha oferecido R$ 120 mil para comprar meu carro. Não aceitei porque minha intenção era ficar com o Opala modificado”, explica. Dois meses se passaram e nada do carro voltar. Ele conversou com Fernanda Lima, que conseguiu marcar uma reunião na Globo. Lá, João Marcelo diz que recebeu uma proposta financeira e que todos assumiram o erro do programa. Segundo o comerciante, a emissora não gostaria que o caso fosse para a Justiça. O encontro teria acontecido na sala do diretor da emissora Aloísio Legey. “Havia três advogados, o Paulinho, o Aloísio e a Ana Bezerra, diretora de produção. O Aloísio perguntou o que eu queria e disse que se eu levasse o caso para a Justiça demoraria três anos. Falei que não queria nada, só o meu carro de volta”, conta João Marcelo, que não esperava uma reação tão enérgica do diretor: “O Aloísio bateu na mesa e disse que isso poderia acabar com o programa do Luciano quando eu falei que minha carruagem tinha virado abóbora e, por isso, a situação era grave”, afirma. O comerciante contou que ficou acertado no encontro que o programa devolveria o Opala transformado. Passados outros dois meses, o carro foi entregue. Mais uma vez, era a tal Caravan: “Quando me deram a documentação, vi que era da Caravan marrom. O carro foi comprado por R$ 4.200 e ainda falsificaram minha assinatura para legalizar a transferência. O número do chassi na documentação não era do Opala. As placas de identificação nas portas do veículo também eram de outro carro. O carro é um Frankenstein, foi remontado em cima de outra carcaça”, garante. Desde janeiro, corre na Justiça um processo contra a Rede Globo e a Oficina Nittro Hot Rods no cartório da 1ª Vara Cível, em Jacarepaguá, com um pedido de indenização por danos morais e materiais. A pergunta que fica é a seguinte: Onde foi parar o Opala?!?…” E para quem ainda não acredita, aqui vai o link do processo em andamento: www.tj.rj.gov.br
Processo No 2007.203.000972-9 TJ/RJ – 20/02/2008 13:00:16 – Primeira instância



Fonte: Cb