O homem envolvido em um "assassinato forjado"
na cidade de Pindobaçu-BA, norte da Bahia, usando ketchup, foi recapturado após fugir
com outros 10 presos da delegacia de Senhor do Bonfim, no interior do estado
O crime, no ano de 2011, ganhou repercussão como
"caso da mulher ketchup"
Segundo o delegado, o preso foi localizado em Pindobaçu e
foi encaminhado para a carceragem do complexo policial de Senhor do Bonfim.
Na época, segundo o delegado Marconi Almino de Lima,
responsável pelo caso, Carlos Roberto foi indiciado por crime de estelionato
por ter "enganado" a mandante do suposto crime para ficar com o
dinheiro dela.
Uma mulher procurou a delegacia da cidade alegando que R$
1 mil teriam sido tomados em assalto por um homem.
Ao encontrar o suspeito, a polícia descobriu que o homem
tinha sido contratado pela mulher para assassinar uma pessoa, o homem optou por
não cometer o crime e decidiu encenar a morte usando molho de ketchup e uma
faca. Em seguida, ele tirou uma fotografia da 'morta', entregou à mandante como
prova da ação e recebeu o pagamento. A trama foi descoberta quando a mulher que
deveria estar morta foi avistada pela mandante, na feira da cidade, aos beijos
com aquele que seria o seu assassino o homem alegou na época que teria aceito o
serviço porque estava sem emprego e precisava de dinheiro. No entanto, ao
perceber que a vítima era sua “conhecida”, resolveu bolar o plano.
Para dar mais realidade à fotografia apresentada como
prova do crime, o homem levou a vítima para um matagal, amarrou seus braços e
pernas e a amordaçou, além de inserir uma faca entre o braço e o peito da
mulher, simulando um esfaqueamento. O ketchup serviu para forjar o sangue.
Segundo o delegado Marconi explica que um crime de
tentativa de homicídio, por exemplo, foi descartado porque a situação não foi
consumada. A mulher que seria vítima foi indiciada por estelionato.
Fonte: G1
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