O pastor evangélico e deputado federal Marco Feliciano
(PSC-SP) voltou a ser motivo de críticas nas redes sociais, após a divulgação
de dois novos vídeos, nos quais o político comenta a morte do ex-Beatle John
Lennon e dos membros da banda Mamonas Assassinas, durante culto evangélico. Ele
afirma que Deus teria matado os cantores, após cometerem afronta a Deus.
“John Lennon um dia chegou diante das câmeras, bateu no
peito e disse: ‘Os Beatles são mais populares do que Jesus Cristo’. Jesus não
era pop star como ele, mas sim o mestre de uma grande religião. John Lennon
estava olhando para as câmeras, dizendo: 'Nós Beatles somos uma nova religião’.
A minha bíblia diz que Deus não recebe esse tipo de afronta e fica impune”,
afirma Feliciano.
“Passou algum tempo depois dessa declaração, está ele
entrando em seu apartamento, quando ele abre a porta e escuta alguém chamá-lo
pelo nome, ele vira e é alvejado com três tiros no peito. Eu queria estar lá no
dia em que descobriram o corpo dele. Ia tirar o pano de cima e dizer: ‘me
perdoe John, mas esse primeiro tiro é em nome do Pai, esse é em nome do Filho e
esse é em nome do Espírito Santo’". Feliciano conclui: “Ninguém afronta a
Deus e sobrevive para debochar”.
o pastor também relaciona a morte dos integrantes do
grupo "Mamonas Assassinas" à vontade de Deus. Para o pastor, o
conteúdo das músicas da banda era inadequado. Referindo-se ao acidente aéreo
que matou os integrantes da banda, ele disse: "Ao invés de virar pra um
lado, o manche tocou pra outro. Um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou
aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”.
Desde que foi eleito para a Comissão de Direitos Humanos
da Câmara (CDH), Feliciano tem sido alvo de diversos protestos que o acusam de
atitudes racistas, sexistas e homofóbicas. Apesar da pressão, o deputado
federal garante que não vai deixar o cargo.
Fonte: extra
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