Abandono total da Educação e saúde nas cidades do Entorno do DF
Sem condições mínimas
para atender os pacientes, hospitais de cidades como Luziânia e Águas Lindas
mandam os casos mais graves para o DF. Nas escolas, os alunos encontram paredes
rachadas, pisos esburacados e carteiras quebradas.
Trocadilhos como a
“Saúde está na UTI” e a “Educação está reprovada” foram repetidos algumas vezes
durante a semana em que o Correio visitou
as cidades do Entorno.
A realidade das duas áreas nos municípios não
é nem um pouco favorável neste início de ano. Se a situação dos alunos não será
boa na volta às aulas nas redes municipais, que está marcada para o fim de
janeiro e início de fevereiro, a dos usuários da rede de saúde é complicada
todos os dias, indistintamente.
O Hospital Regional de
Luziânia (HRL), que pertence ao município, serve para ilustrar a situação da
rede. Os três aparelhos de Raios-X não funcionam, hoje, não passa de um
arremedo da referência que já foi para as cidades vizinhas. Tem apenas um
paciente internado atualmente e só consegue responder por atendimentos mais
simples, como suturas e pequenas emergências. A unidade tem capacidade para
internar até 300 pacientes por mês, mas em 2012 manteve média de 20 a 25, por
falta de estrutura adequada. O hospital carece até mesmo de macas, camas e
colchões, além de estar com problemas em vários equipamentos médicos.
"Não temos muito
o que fazer", diz o secretário de Saúde, Watherson Roriz
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