Gastos
pessoais sob domínio do PMDB ampliaram é muito.
Sob o domínio do PMDB José Sarney (AP), Renan Calheiros
(AL) e Garibaldi Alves Filho (RN), os três peemedebistas que presidiram o
Senado nos últimos dez anos, deixam como legado de suas gestões um aumento real
de 57% nos gastos com pessoal e uma ampliação de 741% no número de cargos
comissionados, aqueles ocupados por servidores não concursados.
Somados os efetivos e comissionados, o Senado tinha, no
final de 2012, 6.427 pessoas em sua folha de servidores ativos no início de
2003, eram 3.955 (aumento de 62% desde então).
Os não concursados
somavam apenas379 há 10 anos, e hoje são 3.194.
A folha de pagamentos de pessoal consome anualmente 2,88
bilhões de reais. Há uma década, o custo era de pouco mais de 1 bilhão de reais
- em valores corrigidos, a cifra chega a 1,83 bilhão de reais.
Segundo a assessoria de imprensa do Senado, esse crescimento
se deve a dois fatores: possibilidade de desmembramento de um único cargo em
vários, desde que mantido o salário total pago, e criação de novas lideranças
de blocos e de partidos.
A expansão salarial acima da inflação que ocorreu desde
2003 supera em quase 20 pontos porcentuais a verificada na Câmara dos Deputados
(38%) no mesmo período. Também é maior que a do governo federal (45%).
Desde 2003, início da chamada Era Lula, Sarney foi o
recordista em mandatos na presidência do Senado: com o apoio do Palácio do
Planalto, ocupou o cargo em 2003/2004, voltou à cadeira em 2009/2010 e foi
reeleito a seguir para mais dois anos.
O domínio peemedebista sobre o Senado não se limita aos
últimos dez anos: dos 13 últimos presidentes, apenas um - Antônio Carlos
Magalhães (PFL-BA) - não era do partido.
Renan, favorito para a sucessão de Sarney no período
2013/2014.
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