quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Rio+20 não recebeu nenhum centavo dos 6 milhões de dólares prometidos por Dilma Rousseff



Rio+20 não recebeu nenhum centavo dos 6 milhões de dólares prometidos por Dilma Rousseff

Ao final do encontro no Rio, a ONU divulgou que havia recebido promessas de doações que chegavam a 513 bilhões de dólares por parte de governos e empresas. A China, por exemplo, anunciou na conferência o investimento de 6 milhões para o desenvolvimento sustentável em países mais pobres – o mesmo valor doado pelo Brasil.
Mas nem assim os resultados da Rio+20 convenceram o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que chegou a revelar sua decepção em relação aos resultados alcançados. Pressionado pelo governo brasileiro, Ban recuou em sua avaliação e terminou o encontro anunciando que havia sido "um sucesso". Dilma adotou a mesma linha, em um esforço para evitar que a reunião fosse considerada um fracasso e para reforçar a posição internacional do Brasil. 
Um dos pontos centrais do debate na cúpula foi justamente a disposição dos governos em apoiar financeiramente ações nos países emergentes para que eles consigam reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e diminuir as consequências das mudanças climáticas.
Diante da recusa dos países ricos em se comprometer com as doações, Dilma aproveitou a oportunidade para criticá-los. "Aplaudo em especial os países em desenvolvimento que assumiram compromissos concretos com o desenvolvimento sustentável, mesmo com a ausência da necessária contrapartida de financiamento prometido pelos países desenvolvidos", declarou a presidente brasileira.
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente disse que os 6 milhões de dólares estão no orçamento do órgão e que o repasse será efetuado ainda no primeiro trimestre de 2013. "Neste momento, o Brasil discute com o Pnuma Brasil e o Pnuma em Nairobi quais as áreas em que serão alocados os recursos, procedimento padrão adotado por países desenvolvidos na doação de recursos para organismos internacionais ou até mesmo governos de outros países", declarou o ministério.

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