O júri popular formado por cinco mulheres e dois homens
condenou o réu Bruno Fernandes de Souza a 22 anos e 3 meses pelo
assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo
sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.
Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado
por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de
recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime
aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por
ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o
mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado.
Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem
foi amante.
A sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi
lida em 19 minutos.
A magistrada afirmou ainda que "a execução do
homicídio foi meticulosamente calculada" e que "Bruno acreditou que,
ao sumir com o corpo, a impunidade seria certa".
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