sexta-feira, 22 de março de 2013

Mais de R$ 100 milhões à União, Cachoeira tem que pagar.



A Justiça Federal de Goiás determinou o confisco de mais de 100 milhões de reais em bens do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e integrantes de sua quadrilha investigados na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
A decisão é um complemento a uma sentença de dezembro, que condenou Cachoeira a 39 anos e oito meses de prisão por crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. 
Na relação divulgada pela Procuradoria, Cachoeira aparece como proprietário de apenas um terreno em Goiânia, avaliado em 1,5 milhão de reais. 
Entre elas estão José Olímpio de Queiroga Neto, apontado  como responsável pelo controle dos jogos ilegais no entorno do Distrito Federal. De acordo com a sentença, ele deve perder cinco apartamentos no Distrito Federal (avaliados em 2,3 milhões de reais), um prédio comercial (avaliado em 8 milhões de reais), duas fazendas em Goiás (avaliadas em 450 000 reais)  e um posto de lavagem e lubrificação.
Já Lenine Araújo de Souza, primo de Cachoeira e apontado como o contador da quadrilha, deve entregar dois carros, dois imóveis e três terrenos em Goiás. O sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, apontado como o araponga do grupo, foi condenado a perder dois carros e um apartamento em Brasília (avaliado em 600 000 reais). 
 “Não foi produzida nenhuma prova de que os bens tenham sido obtidos como produto do crime”, disse Bulhões. O advogado do bicheiro.

Fonte: Veja

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