sábado, 9 de março de 2013

Dona de casa encontra um sapo no molho de tomate



 Uma moradora de Franca, no interior paulista, teve uma surpresa desagradável ao preparar uma macarronada para a família. Quando despejou o molho na panela, assim que esquentou ele começou a espirrar para todo lado. Ao verificar o que acontecia se deparou com um objeto estranho em seu interior. Assustada, a mulher e a família perderam até a fome devido à aparência repugnante daquilo que estava no meio do molho.
Ao lado da filha, que é nutricionista, a dona de casa Solange Aparecida Borges procurou a Vigilância Sanitária. O objeto estranho foi identificado como sendo um sapo, mas os fiscais sanitários disseram que pouco poderiam fazer porque a embalagem já havia sido aberta. O responsável pela Vigilância Sanitária de Franca, José Conrado Neto, disse que os laboratórios não costumam pegar produtos abertos para analisar. Isso porque se o caso for parar na Justiça, esse tipo de prova não tem valor, pois, o produto deveria ter sido entregue fechado. Segundo ele, a fiscalização esteve no supermercado onde o produto foi adquirido, mas não localizou outros itens do mesmo lote e nem com a mesma validade.

Solange Aparecida Borges disse que entrou em contato com a empresa logo após o ocorrido e acredita que imediatamente foram recolhidas todas as unidades desse lote justamente para evitar uma punição. Segundo ela, não havia como saber que tinha um sapo dentro do sachê sem abrir a embalagem. "Estão dizendo que aberto não vale, mas se for preciso vou pagar uma análise particular e acionar a companhia na Justiça", afirmou.
Ela falou que ficou muito assustada e que a intenção não é lucrar com isso, mas sim alertar todas as donas de casa a esse respeito. "Ficamos até sem dormir aqui em casa. Minha mãe que tem diabete e queria comer o macarrão começou a passar mal e a chorar ao ver a cena. Estamos horrorizados", afirmou. Segundo ela, a empresa mandou buscar o molho, mas ela cortou o objeto estranho pela metade para ter uma prova em mãos. "Eles também quiseram me dar outro produto igual como reembolso, mas achei isso uma ofensa e não aceitei". Ela também acionou o PROCON que apura o caso.

2 comentários:

  1. Há uns 18 anos aconteceu o mesmo com minha mãe, também fazendo macarrão. Mas era uma cauda enrolada de um rato, e a maneira como estava a cauda e alguns tufos de pêlo espalhados na embalagem mostravam que ele tinha sido fervido junto ao molho de tomate na fabricação. Desde então, há 18 anos, toda e qualquer pomarola, seja em caixinha ou lata, despejamos num tupewear e mexemos com uma colher. O processo de fabricação deveria ser mais fiscalizado.

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  2. Digo para mostrar que não é a primeira vez que acontece, mesmo que o caso do rato tendo ocorrido muito tempo atrás Apenas é a primeira vez que alguém faz realmente o que deve ser feito. E foi muito esperto manter metade da prova com você, tomara que dê tudo certo.

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