Uma moradora de Franca, no interior paulista, teve
uma surpresa desagradável ao preparar uma macarronada para a família. Quando
despejou o molho na panela, assim que esquentou ele começou a espirrar para
todo lado. Ao verificar o que acontecia se deparou com um objeto estranho em
seu interior. Assustada, a mulher e a família perderam até a fome devido à
aparência repugnante daquilo que estava no meio do molho.
Ao lado da filha, que é nutricionista, a dona de casa Solange
Aparecida Borges procurou a Vigilância Sanitária. O objeto estranho foi
identificado como sendo um sapo, mas os fiscais sanitários disseram que pouco
poderiam fazer porque a embalagem já havia sido aberta. O responsável pela
Vigilância Sanitária de Franca, José Conrado Neto, disse que os laboratórios
não costumam pegar produtos abertos para analisar. Isso porque se o caso for
parar na Justiça, esse tipo de prova não tem valor, pois, o produto deveria ter
sido entregue fechado. Segundo ele, a fiscalização esteve no supermercado onde
o produto foi adquirido, mas não localizou outros itens do mesmo lote e nem com
a mesma validade.
Solange Aparecida Borges disse que entrou em contato com
a empresa logo após o ocorrido e acredita que imediatamente foram recolhidas
todas as unidades desse lote justamente para evitar uma punição. Segundo ela,
não havia como saber que tinha um sapo dentro do sachê sem abrir a embalagem.
"Estão dizendo que aberto não vale, mas se for preciso vou pagar uma
análise particular e acionar a companhia na Justiça", afirmou.
Ela falou que ficou muito assustada e que a intenção não
é lucrar com isso, mas sim alertar todas as donas de casa a esse respeito.
"Ficamos até sem dormir aqui em casa. Minha mãe que tem diabete e queria
comer o macarrão começou a passar mal e a chorar ao ver a cena. Estamos
horrorizados", afirmou. Segundo ela, a empresa mandou buscar o molho, mas
ela cortou o objeto estranho pela metade para ter uma prova em mãos. "Eles
também quiseram me dar outro produto igual como reembolso, mas achei isso uma
ofensa e não aceitei". Ela também acionou o PROCON que apura o caso.
Há uns 18 anos aconteceu o mesmo com minha mãe, também fazendo macarrão. Mas era uma cauda enrolada de um rato, e a maneira como estava a cauda e alguns tufos de pêlo espalhados na embalagem mostravam que ele tinha sido fervido junto ao molho de tomate na fabricação. Desde então, há 18 anos, toda e qualquer pomarola, seja em caixinha ou lata, despejamos num tupewear e mexemos com uma colher. O processo de fabricação deveria ser mais fiscalizado.
ResponderExcluirDigo para mostrar que não é a primeira vez que acontece, mesmo que o caso do rato tendo ocorrido muito tempo atrás Apenas é a primeira vez que alguém faz realmente o que deve ser feito. E foi muito esperto manter metade da prova com você, tomara que dê tudo certo.
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