sexta-feira, 22 de março de 2013

Um e-mail enviado errado, deu “ pano pra manga”, no CNJ.



Um e-mail enviado acidentalmente levantou a suspeita de que o desembargador Fernando Tourinho Neto, integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pediu favorecimento a um processo da filha dele a outro conselheiro do órgão
De acordo com o jornal, Tourinho Neto pediu ao conselheiro Jorge Hélio, ocupante da vaga destinada à advocacia no CNJ, que desse celeridade à análise de um pedido da juíza Lilian Tourinho. Ela queria transferência do Pará para Salvador. O caso se tornou público porque o desembargador mandou por engano para a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) um e-mail destinado à filha.
O caso veio à tona um dia depois de o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, criticar o que chamou de "conluio" entre advogados e juízes.
O conselheiro Jorge Hélio afirmou que sua liminar suspendia uma sessão do tribunal no qual Lilian Tourinho trabalhava. Nessa sessão, seria lido o edital que possibilitaria remoções de juízes.
De acordo com o conselheiro, depois que o e-mail vazou, a Ajufe apresentou argumentações contrárias e ele revogou a liminar. "Ela [Lilian Tourinho] faltou com a verdade e me induziu ao erro.
 Estava fazendo pedido de pai, não como conselheiro. Queria que julgasse logo. De maneira alguma houve intenção de pedir que deferisse", afirmou Tourinho Neto.

Fonte: G1

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