Professores, agressão é crime! Denunciem, procurem uma
delegacia e formalizem a denúncia de agressão, não intimidem-se! Somos
cidadãos, profissionais e se permitirmos isso, estes ultrajes virarão parte da
nossa, já tão árdua, rotina.
Professora é agredida a socos por pai de aluno no
município de Ourolândia
No município de Ourolândia, na região de Jacobina, a
agressão física contra uma educadora da rede municipal de ensino deixou
revoltados os moradores do povoado de Alazão. A professora Suelita Cândida dos
Santos, que leciona no Colégio Altino Pereira, foi agredida a socos de ponta
pés pelo pai de uma aluna em frente a escola.
Segundo a professora, um homem chamado Dejacir
Aprígio, que é esposo da coordenadora do educandário, teria chegado
transtornado ao colégio, um pouco antes do início da primeira aula matinal, e
partido para agressão. "Ele jogou a moto no chão a partir pra cima de mim,
me dando socos no rosto e ponta pés pelo corpo, como se estivesse louco. A
minha forte foi o porteiro da escola que agiu rápido e evitou que ele continuasse
me batendo. Eu poderia ter morrido de tanto apanhar ali na frente de alunos e
professores", relata a vítima.
De acordo com a professora Suelita Cândida, tudo teria
começado por uma briga entre dois alunos. Um garoto teria agredido uma
coleguinha de classe, que é filha da coordenadora do colégio. "Ela (a
coordenadora) veio até a minha sala para tirar satisfação com o garoto. Eu
intercedi, e disse que ali, na frente dos demais alunos, não era local para se
resolver o problema. Ela não gostou. No dia seguinte, fui surpreendida pelo
marido dela que me espancou na porta do colégio", conta a professora.
Socorrida por populares Suelita Cândida foi medicada no
Posto de Saúde de Ourolândia indo em seguida à delegacia da cidade, onde
prestou queixa contra o agressor Ela foi encaminhada à Coordenadoria Regional
da Polícia Civil em Jacobina, onde a delegada de plantão expediu guia para
exame de corpo delito.
Acompanhada de outros professores, Suelita Cândida estava
na cidade de Ourolândia para relatar o fato na Secretaria de Educação.
"Amanhã, vou está em Jacobina, na Promotoria Pública, na ALPB, e nas
emissoras de rádio. Isso não pode ficar impune", desabafou.
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