O deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP). Apesar de
ser alvo de investigação do Ministério Público por envolver-se num esquema de
propina justamente quando comandava a Secretaria de Educação de São Paulo, foi eleito
presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados o pleito não teve
qualquer manifestação contrária à posse do peemedebista, eleito com 24 votos
favoráveis e dois brancos.
Chalita viu seus planos ruírem após as denúncias. Sobrou
a comissão de educação, na qual ele diz que atuará de forma democrática. “Dou
aula desde os 15 anos. O que tenho a oferecer é minha paixão, meu entusiasmo e
minha vontade de trabalhar muito pela educação desse país”, afirmou, ao
sentar-se pela primeira vez na cadeira de presidente
Em seu discurso, Chalita rebateu as acusações de
corrupção. “Tenho a maior tranquilidade de responder uma a uma as acusações e
tenho convicção pela Justiça”, disse o deputado. “Ele (o ex-assessor Roberto
Grobman, que o acusa de receber benefícios do grupo educacional COC em troca de
contratos com o governo)
Responsável por indicar Chalita ao posto, o líder do
PMDB, Eduardo Cunha (RJ), afirmou que ele foi escolhido para a presidência da
comissão devido à sua qualidade e capacidade – e saiu em defesa do
correligionário:
Nada é mais doloroso do que a injustiça. Principalmente
quando se sofre com provas diabólicas. Mas “isso não diminui o meu entusiasmo,
faz parte da pessoa pública.”.
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