O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi
eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos
Deputados.
“Se caso houvesse cometido o crime de racismo teria de
pedir perdão para a minha mãe que, apesar de não ter a cor negra, tem o sangue
negro, os lábios negros. O coração dela é negro, assim como eu também sou”,
disse, logo após ser eleito.
Alguns parlamentares abandonaram a sessão antes do início
da coleta de votos. O primeiro a sair, Jean Wyllys (PSOL-RJ), anunciou que não
integrará mais a Comissão de Direitos Humanos. “Isso é uma farsa, uma manobra
para destruir a comissão”.
“A responsabilidade é toda do Henrique Eduardo Alves. Ele
restaurou a ditadura. Isso significa que essa Casa vai ser a do massacre.
Massacre ao negro, ao índio, ao quilombola.” afirmou, chorando. O
presidente Domingos Dutra (PT-MA)
A deputada Érika Kokay (PT-DF) questionou a legalidade do
ato convocatório, que não explicitou que a reunião seria a portas fechadas, de
forma a evitar a entrada de manifestantes.
“Não aceito”. Se o povo brasileiro não pode entrar no
plenário, isso é ditadura.
O deputado Takayama (PSC-PR), por exemplo, ao tentar
amenizar a situação, acabou complicando-a ainda mais: comparou a
homossexualidade à zoofilia. “Nós amamos o homossexual, o ser humano. Se o
indivíduo quer amar a vaca...”, disse. “Nós amamos o pecador”.
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