A administração da presidente Dilma Rousseff derrubou
os repasses federais para financiar projetos apresentados pelo governo de
Pernambuco, que é comandado por Eduardo Campos (PSB), potencial adversário da
petista nas eleições presidenciais de 2014.
De acordo com os dados do Tesouro, o governo federal
aumentou o porcentual de verbas distribuídas ao governo pernambucano quando
Lula e Campos estavam no poder e eram aliados sem diferenças.
Em 2010, Campos chegou a receber 994 milhões de reais
dessas transferências – neste ano, ele disputava a reeleição com o apoio do PT.
A partir de 2011, primeiro ano da administração Dilma na Presidência, o quadro
começou a mudar. Em 2011, as transferências caíram para 318 milhões de reais.
Mas em 2012, quando começaram a surgir as primeiras
diferenças entre Dilma e Campos, os repasses diminuíram ainda mais e chegaram a
219 milhões de reais – o menor valor desde 2006
Nos últimos meses, Campos têm apresentado sinais de que
pode ser candidato à Presidência em 2014. Aumentou as críticas à política
econômica de Dilma
Segundo dados do Tesouro Nacional, o valor repassado
voluntariamente pelo governo federal em 2012 chegou a um patamar menor que o de
2006
As transferências voluntárias são aquelas em que não há
obrigatoriedade prevista em lei, como nos repasses do Fundo de Participação dos
Estados (FPE) ou do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Segundo o Ministério do Planejamento, “os recursos de
transferências voluntárias representam uma pequena parcela do total dos
recursos do governo federal nos estados".
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