O misterioso caso do desaparecimento - e suposta morte -
de Priscila Belfort, irmã do lutador do UFC Vitor Belfort, ganhou um novo
capítulo esta semana. Suspeito de participar do sumiço de Priscila em janeiro
de 2004, Leandro Ferreira Fernandes, mais conhecido como "Periquito",
foi preso
pela Polícia Civil enquanto atuava como manobrista no
Centro do Rio de Janeiro, e levado para a 25ª Delegacia de Polícia, no Engenho
Novo.
Periquito, que já esteve preso anteriormente, ganhou em
2010 o benefício da visita periódica ao lar, mas não retornou à cadeia em uma
dessas visitas e, por isso, foi considerado evadido. Ele tinha quatro mandados
de prisão pendentes, por homicídio e tráfico.
De acordo com as investigações, Priscila foi sequestrada
no dia 9 de janeiro de 2004 quando saía do trabalho e levada ao Morro da
Providência, onde teria sido executada e esquartejada por um grupo de
traficantes da área.
Rivaldo Barbosa, delegado titular da Divisão de
Homicídios, admitiu a possibilidade de Periquito ser interrogado novamente
sobre o desaparecimento de Priscila, uma vez que eles trabalham com a chance de
ela ter sido assassinada.
Em conversa por telefone com a reportagem, Vitor Belfort
mostrou alívio pela notícia da prisão e contou que Periquito, quando
interrogado sobre o desaparecimento da sua irmã há alguns anos, jogou a culpa
em Jairo Cesar da Silva Caetano, conhecido como Gerinho. O lutador criticou a
Justiça brasileira:
- Existe muita injustiça na nossa Justiça, é por isso que
quem não acreditar na justiça de Deus está perdido. Minha mãe tentou reabrir o
caso da minha irmã, e a polícia nao sabe nem onde se encontra o caso dela.
Precisamos rever nossa Justiça.
Eu creio muito em Deus. Isso foi solucionado dentro de
mim desde que aconteceu, foi um processo bem difícil, mas já tinha sido
solucionado. Deus está no controle de tudo. Que a lei possa agora trazer essa
solução na terra, para dar um descanso para minha mãe e o meu pai, para o
Brasil inteiro, para os meus amigos e os amigos da minha irmã. Foi um
caso em que ficamos muito sem saber o que aconteceu. Quando a gente decide
dentro da gente, no espiritual, o natural vem depois. Que se faça justiça com o
grupo, pois acredito que não foi uma pessoa em si (que cometeu o suposto crime).
É muito ruim ficar imaginando o que pode ter acontecido.
É importante principalmente para minha mãe e meu pai, que vão poder decidir
isso dentro deles. Imagina não saber o que aconteceu com seu filho...
Afirmou Vitor Belfort
Fonte: extra
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