Em uma década, Brasil pagou 6,8 bi de reais para partidos.
O custo dos partidos para os cofres públicos atingiu a
marca de 6,8 bilhões de reais em dez anos, entre 2003 e 2012,com valores
corrigidos pela inflação.
O programa de dez minutos que o PMDB exibiu
em rede nacional de rádio e televisão, por exemplo,
custou 2,1 milhões de reais para o conjunto dos contribuintes brasileiros. Só
os 43 segundos que o peemedebista Renan Calheiros (AL) utilizou para destacar
sua "vontade de acertar" na Presidência do Senado, cargo para o qual
foi eleito neste ano, representaram um baque de 152.000 reais nos cofres
públicos.
A soma leva em conta o que deixa de entrar no caixa do
governo, como subsídio para a propaganda partidária e eleitoral, e os
desembolsos do Orçamento Geral da União para o Fundo Partidário.
As 23 horas e 20 minutos que 15 partidos vão ocupar nas
redes em 2013, sempre em horário nobre, significarão 296 milhões de reais em
impostos que as emissoras deixarão de pagar, segundo relatório da Receita
Federal.
Entre as eleições presidenciais de 2002 e 2010, por
exemplo, subiu 210% acima da inflação (tendo como parâmetro o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo), passando de 370 milhões para 1,15 bilhão de
reais.
Ao final de 2013, a propaganda dos partidos terá invadido
o rádio e a televisão em 59 noites, sempre às quintas-feiras, na forma de
programas de cinco ou dez minutos
Um dos motivos desse fenômeno é a elevação dos custos da
publicidade comercial - é com base neles que a Receita calcula o benefício
fiscal concedido a cada emissora de rádio e TV.
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