segunda-feira, 4 de março de 2013

Não há provas no processo de que Eliza Samudio está morta.



Não há provas no processo de que Eliza Samudio está morta. 

O primeiro embate entre acusação e defesa, no júri do goleiro Bruno foi sobre o atestado de óbito de Eliza Samudio.
Os advogados do goleiro pediram que o documento fosse retirado da ata por servir como prova da morte de Eliza. O atestado foi emitido em 15 de janeiro deste ano, a pedido da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes
Marixa alegou que o documento deveria ser emitido para resguardar os direitos da família, principalmente do menino Bruninho, filho de Eliza.
O primeiro round foi vencido pela acusação: a juíza Marixa Fabiane negou o pedido feito pela defesa de suspensão do atestado de óbito. Para criminalistas, a retirada do documento facilitaria – e muito – a vida de Bruno.
 ”A permanência do atestado não faz tanta diferença em um tribunal de júri, formado por pessoas do povo, que podem achar que Eliza morreu com ou sem a comprovação do documento”.
A primeira resposta a ser dada pelo júri no fim do julgamento será sobre a materialidade do fato. Ou seja, se Eliza está ou não morta.
A defesa alegou que o documento poderia a vir induzir a resposta dos integrantes do tribunal do júri. “Vai depender muito de como acusação vai usar o atestado de óbito e como a defesa vai rebater. Acho que não influencia a retirada do atestado”, diz Breno Melaragno, também professor de direito penal da PUC-Rio.


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