Não há provas no processo de que Eliza Samudio está morta.
O primeiro embate entre acusação e defesa, no júri
do goleiro Bruno foi sobre o atestado de óbito de Eliza Samudio.
Os advogados do goleiro pediram que o documento fosse
retirado da ata por servir como prova da morte de Eliza. O atestado foi emitido
em 15 de janeiro deste ano, a pedido da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes
Marixa alegou que o documento deveria ser emitido para
resguardar os direitos da família, principalmente do menino Bruninho, filho de
Eliza.
O primeiro round foi vencido pela acusação: a juíza
Marixa Fabiane negou o pedido feito pela defesa de suspensão do atestado de
óbito. Para criminalistas, a retirada do documento facilitaria – e muito – a
vida de Bruno.
”A permanência do atestado não faz tanta diferença
em um tribunal de júri, formado por pessoas do povo, que podem achar que Eliza
morreu com ou sem a comprovação do documento”.
A primeira resposta a ser dada pelo júri no fim do
julgamento será sobre a materialidade do fato. Ou seja, se Eliza está ou não
morta.
A defesa alegou que o documento poderia a vir induzir a
resposta dos integrantes do tribunal do júri. “Vai depender muito de como
acusação vai usar o atestado de óbito e como a defesa vai rebater. Acho que não
influencia a retirada do atestado”, diz Breno Melaragno, também professor de
direito penal da PUC-Rio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário