A professora que é mantida refém em uma rebelião no
pavilhão 1 da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem -MG, passou mal de
acordo com o comandante do policiamento especializado da Polícia Militar,
coronel Antônio Carvalho, ela teve uma queda de pressão.
Os rebelados já tiveram duas exigências atendidas,
segundo o coronel, que foi a saída do helicóptero da PM que fazia o
monitoramento da rebelião e o fornecimento de uma bateria para o rádio
comunicador que eles usam para negociar com a polícia.
Os presos reclamam da demora na autorização de visitas e
na proibição da entrada de mulheres grávidas nos pavilhões
Os detentos ainda se queixam da direção do presídio, de
espancamento e pedem revisão de pena.
Um preso concentra a negociação com policiais do
Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate), através do rádio.
Durante a manhã, os presos saíram das celas e ocuparam o
pátio. Eles queimaram colchões e usaram pedaços de tecidos para tentar escapar
do pavilhão pelo telhado
O motim começou quando a professora, que é uma das
reféns, dava aula para alguns dos detentos, pelo ensino fundamental, e era
escoltada pelo agente, que também está em poder dos rebelados.
No pavilhão 1 estão presos condenados por crimes como tráfico de drogas, furto e roubo.
Este fica ao lado de onde está detido o goleiro Bruno Fernandes, pavilhão 4.
Bruno é réu no processo de desaparecimento de Eliza Samudio.
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