segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

SPP “Se, parar, parou". Esse era o comando para desligar os aparelhos na UTI



SPP “Se, parar, parou". Esse era o comando para desligar os aparelhos na UTI

A Polícia Civil do Paraná prendeu três médicos suspeitos de envolvimento nas mortes ocorridas na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba.
A Justiça também converteu o mandado de prisão temporária de 30 dias contra Virgínia em prisão preventiva. 
A denúncia que culminou na prisão de Virgínia surgiu em 2012, feita por uma pessoa que conhecia a rotina da UTI.
 "A pessoa entrou em contato com a Ouvidoria, que nos repassou a denúncia e iniciamos a investigação", afirmou a delegada Paula Brisola.
A paciente estava entubada quando teria escutado alguém mandar desligar o aparelho.
 "Eu preciso sair daqui, pois tentaram hoje me matar desligando os aparelhos", diz trecho do bilhete. 
Desde que o caso veio à tona, pelo menos 50 denúncias contra a médica foram registradas no Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) por ex-companheiros de trabalho e familiares de antigos pacientes.
Por meio de nota, o Conselho Federal de Medicina (CFM) confirmou que há chance de cassar o registro da médica que a autoriza a exercer a profissão.
O Hospital Evangélico confirmou a troca de 34 enfermeiros e 13 médicos do setor de UTI. 

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