SPP “Se, parar, parou". Esse era o comando para
desligar os aparelhos na UTI
A Polícia Civil do Paraná prendeu três médicos suspeitos
de envolvimento nas mortes ocorridas na UTI do Hospital Evangélico, em
Curitiba.
A Justiça também converteu o mandado de prisão temporária
de 30 dias contra Virgínia em prisão preventiva.
A denúncia que culminou na prisão de Virgínia surgiu em
2012, feita por uma pessoa que conhecia a rotina da UTI.
"A pessoa
entrou em contato com a Ouvidoria, que nos repassou a denúncia e iniciamos a
investigação", afirmou a delegada Paula Brisola.
A paciente estava entubada quando teria escutado alguém
mandar desligar o aparelho.
"Eu preciso sair daqui, pois tentaram hoje me
matar desligando os aparelhos", diz trecho do bilhete.
Desde que o caso veio à tona, pelo menos 50 denúncias
contra a médica foram registradas no Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a
Saúde (Nucrisa) por ex-companheiros de trabalho e familiares de antigos
pacientes.
Por meio de nota, o Conselho Federal de Medicina (CFM)
confirmou que há chance de cassar o registro da médica que a autoriza a exercer
a profissão.
O Hospital Evangélico confirmou a troca de 34 enfermeiros
e 13 médicos do setor de UTI.
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