quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Renúncia do papa, dossiê 'escabroso' homossexualidade no Vaticano.



 Renúncia do papa, dossiê 'escabroso'  homossexualidade no Vaticano.

Enquanto o "Vatileaks" havia sido abafado em dezembro com a graça concedida pelo papa a Paolo Gabriele, o ex-mordomo acusado de vazar documentos confidenciais, dois artigos no jornal La Repubblica e na revista Panorama trouxeram o caso de volta às manchetes.
De acordo com La Repubblica, a decisão de Bento XVI de renunciar ao trono de Pedro poderia ter sido reforçada pela profunda frustração após tomar conhecimento em outubro de um "lobby gay" no Vaticano revelado pela investigação secreta realizada por uma comissão de três cardeais aposentados.
Segundo o artigo sensacionalista intitulado "Sexo e carreira, as chantagens no Vaticano por trás da renúncia de Bento XVI", o cardeal espanhol da Opus Dei, Julian Herranz, que preside a comissão, teria relatado antes de 9 de outubro ao papa o dossiê "mais escabroso" sobre "uma rede transversal unida pela orientação sexual" e, "pela primeira vez, a palavra homossexualidade foi pronunciada" no apartamento papal.
De acordo com a Panorama, o "lobby gay" do Vaticano "é, de longe, o mais influente e ramificado entre todos os que existem dentro da Cúria Romana".
Em outubro passado, dois dias após ter recebido o cardeal Herranz, o papa, em um discurso de tom pessimista na abertura do Ano da Fé, havia mencionado em forma de metáfora "os peixes ruins" que são pescados da Igreja.
O tema da homossexualidade no Vaticano não é novo nos meios de comunicação italianos. Tem sido tema de romances e best-sellers quentes, às vezes, exagerados.
É um fato conhecido dos vaticanistas que os religiosos e sacerdotes que trabalham no Vaticano têm relações homossexuais fora do pequeno Estado: uma rede de religiosos, padres e até bispos homossexuais pode existir, mantendo silêncio.


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