Renan Calheiros é eleito presidente do Senado
O Senado Federal confirmou o velho histórico
de corporativismo e elegeu o alagoano Renan Calheiros, do PMDB, para presidir a
Casa nos próximos dois anos.
Para angariar votos, Renan usou da conhecida habilidade
em negociar cargos na Mesa Diretora e promessas de arranjos políticos futuros
na Casa. Roberto Requião ganhou a presidência do braço brasileiro do Parlamento
do Mercosul e Eduardo Braga virou líder do governo. Também cobrou a
"fatura" pela blindagem que ofereceu ao governador de Goiás, Marconi
Perillo (PSDB), na naufragada CPI do Cachoeira.
O arsenal de denúncias contra Renan Calheiros, que
motivou seu afastamento do cargo de presidente do Senado em 2007, no auge da
crise política de que foi alvo, foi revitalizado com a proximidade das eleições
para a presidência da Casa.
Renan Calheiros chegou ao Senado às 9h30 acompanhado do
presidente do Senado, José Sarney. Certo da vitória, o político alagoano
ironizou
Em seguida, ainda minimizou o risco de traições de
senadores que lhe prometeram apoio: “eleição é como mineração. Ninguém sabe
onde vai ter ouro”.
“O PMDB é um partido que não pediu favores para estar
aqui. É o partido que representa maior liderança do país em termos
proporcionais e legislativos, porque foi eleito pela vontade do povo brasileiro”,
afirmou Vital do Rêgo.
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