10 anos de PT no Palácio do Planalto gastos aumentaram
Os restos a pagar do Orçamento do governo federal
alcançaram 176,6 bilhões de reais, segundo levantamento.
No jargão de especialistas em contas públicas, esse
montante crescente cria uma espécie de "orçamento paralelo" porque
permite que o governo execute seus investimentos sem depender da aprovação da
peça orçamentária anual pelo Congresso.
Em 2002 e 2003, no início da gestão Lula, os restos a
pagar estavam em torno de 20 bilhões de reais. Nesses 10 anos de PT no Palácio
do Planalto, os valores subiram quase nove vezes.
O montante de 2013 computa o valor de restos a pagar em
investimentos, gastos com pessoal, refinanciamento, juros e encargos da dívida,
e despesas correntes - que representam o maior porcentual deste bolo: 76,8
bilhões de reais.
O valor de restos a pagar é ainda maior, visto que os
gastos das empresas estatais, dos estados e municípios e da iniciativa privada
não são contabilizados no sistema de receitas e despesas da União.
Os restos a pagar se dividem em processados e não
processados
Para 2013, foram inscritos apenas 26,2 bilhões de reais
da categoria processados. Os valores não processados, no entanto, representam
150 bilhões de reais, ou 85%, das despesas roladas para este ano. ”A taxa
de cancelamento dos restos a pagar caiu muito desde 2006”.
Em 2013, 41,8 bilhões de reais dessas despesas
representam compromissos assumidos e não liquidados anteriores a 2012.
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